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Mergulho teve seu projeto aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. A montagem estreou em janeiro de 2018, no CCBB BH - Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte, e teve patrocínio da Automax FIAT. Em 2019, foi novamente aprovado em um projeto de circulação do espetáculo pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. 

A atriz e diretora Rita Clemente foi convidada para assinar a concepção, dramaturgia e direção do espetáculo. 

Sobre a Peça

A partir do reencontro entre dois irmãos, Mergulho propõe uma reflexão sobre a decadência de valores do mundo contemporâneo com personagens contraditórios e situações inusitadas. A peça teve inspiração inicial em assuntos que vão de Nietzsche a Platão ("Genealogia da Moral" e "A Farmácia de Platão"), passando por Jacques Derrida.

A dramaturgia leva para a cena dois polos de discussão tão atuais quanto arquetípicos: o caráter asséptico do homem contemporâneo que combate tudo que lhe causa dor ou sofrimento, entendendo como doença, muitas vezes, o que lhe constitui como ser humano; e a reflexão sobre a decadência de valores do mundo atual.

Para a diretora Rita Clemente, “talvez nossa covardia se traduza na necessidade que temos de instrumentalizar a vida. Por conta do medo ou da incapacidade de aceitá-la ou entendê-la na sua legítima imperfeição e absoluta instabilidade, perdemos a coragem para enfrentar o mundo. Contraditoriamente, quanto mais o mundo nos oferece imensas possibilidades, mais medo temos de enfrentá-lo, num mergulho vertical, porque o medo é a nossa única certeza”.

Sinopse Reduzida

Um buraco no meio da sala de uma velha casa faz com que dois irmãos e um vizinho remexam naquilo que os tornou o que, hoje, são.

Sinopse 
Uma piscina semi olímpica foi construída na casa dos irmãos Márcia e Luiz, pois os pais queriam colher frutos valorosos de um possível campeão e exibir a bela piscina aos vizinhos de um bairro provinciano da capital. Quando crianças, um acidente na piscina significou uma cisão entre os irmãos, uma ruptura na conexão entre eles e uma desconfiança mutua. Luiz deixou a casa quando a mãe morreu. Márcia ficou e, curiosamente, cuida da piscina meticulosamente. A peça se passa no dia de comemoração do aniversário de Márcia que, ao acordar, deparou-se com um buraco no meio da sala. Luiz sempre aparece nessa data e tenta convencer a irmã de vender a casa. Em meio à situação inusitada, os irmãos fazem um mergulho no passado e na memória que cada um converteu em conflito, em dúvidas profundas e em vontades encobertas. Para apresentar um possível remédio à crise, aparece o terceiro personagem: o insólito bombeiro Hélio - vizinho prestimoso - disposto a revelar o que supostamente teria provocado um buraco na sala daquela casa antiga. 

 

Ficha Técnica

Concepção, Direção e Dramaturgia Rita Clemente
Elenco André Senna, Bruno Figueroa e Flávia Pyramo

Preparação de Atores Miwa Yanagizawa
Cenografia e Figurino Miriam Menezes
Iluminação Jésus Lataliza e Rodrigo Marçal
Trilha sonora Original Márcio Monteiro

Assistente de Direção Antônio Mello 
Programação Visual André Senna
Fotos de Divulgação Tiago Nunes

Fotos de Cena Glênio Campregher e Beatriz Meireles Brandão
Direção de Vídeo Estúdio Grampo

Assessoria de Imprensa Marco Tulio Zerlotini
Produção Executiva Luciana Veloso (BH); Monique Franco (RJ e SP)

Direção de produção NOVO Coletivo
Idealização e Realização NOVO Coletivo

Vídeo

Clippings

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